Tudo é nu e as estátuas ressuscitam
Silêncio na manhã sem tempo.
Extinção das vozes que se cruzam
E se perdem na agonia como o vento.
Estátuas lisas, puras, cegas,
Estátuas de gestos imprevisíveis
No ar sem movimento.
Sophia de Mello Breyner Andresen
quarta-feira, 11 de julho de 2007
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