A sol descoberto escrevo, em plena rua,
em pleno mar, aonde posso canto,
somente a noite errante me detém
mas nessa interrupção ganho espaço,
recolho sombra para muito tempo.
(...)
Assim do nada sou composto
e como o mar assalta o recife
com balões salgados de brancura
e desenha a pedra com as ondas,
assim o que na morte me rodeia
abre em mim a janela da vida
e em plena exaltação estou dormindo.
Em plena luz caminho pela sombra.
Plenos poderes - Pablo Neruda
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quarta-feira, 11 de julho de 2007
Plenos poderes
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1 comentário:
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