"A pálida luz da manhã de inverno"
A pálida luz da manhã de inverno,
O cais e a razão
Não dão mais 'sperança, nem menos 'sperança sequer,
Ao meu coração.
O que tem que ser
Será, quer eu queira que seja ou que não.
No rumor do cais, no bulício do rio
Na rua a acordar
Não há mais sossego, nem menos sossego sequer,
Para o meu 'sperar.
O que tem que não ser
Algures será, se o pensei; tudo mais é sonhar.
Fernando Pessoa
sexta-feira, 20 de julho de 2007
A pálida luz da manhã de inverno
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário